domingo, 13 de abril de 2008

VI Jornada Diocesana da Juventude


Aceita o desafio de no próximo dia 13 de Abril congregarmos os jovens de toda a diocese de Lisboa, para, em Igreja, redescobrirmos Cristo ressuscitado.

Este encontro que terá início pelas 9h30, na Praça do Município do Bombarral e terminará com a celebração da Eucaristia, presidida pelo Senhor Patriarca de Lisboa, pelas 17h.

A cor da nossa vigararia (VII) é o laranja!

Mais informações neste link.

VI jornada diocesana da Juventude – Bombarral

No passado dia 13 de Abril, aconteceu no Bombarral a VI jornada Diocesana da Juventude.O dia começou cedo, por volta das 8h encontrámo-nos em Tercena e às 8h:30min partimos cerca de 31 jovens da paróquia de Barcarena (grupo de jovens e escuteiros e guias de Tercena) em direcção ao Bombarral.Quando chegamos ao Bombarral, fomos fazer o check-in, e logo de seguida pescámos alguns peixes, onde estavam escritos os números do grupo onde iríamos ficar, havia vários como a Humildade, Alegria, paz…Mesmo com um pouco de chuva, vieram vários jovens de todos os lados e houve sempre muita alegria, animação e convívio entre todos pelo mesmo ideal.
Depois disto tudo fomos assistir à abertura da jornada diocesana da juventude, onde vimos uma apresentação, em puzzle com várias imagens e sempre com a palavra “Adoro-te” nesse puzzle, e onde se fez uma pequena oração.Depois da abertura cada um seguiu o seu “folow-me”(o seu grupo) e fomos participar em algumas actividades: Jogos, visualização de um filme, workshops, e uma pequena história sobre o oleiro, até a hora do almoço. No nosso grupo de jovens tínhamos representantes em quase todos os grupos, o que foi interessante para alargarmos os nossos horizontes.

A seguir ao almoço houve tempo para mais um pouco de convívio, há quem tenha ido participar com o rancho de Ribamar, onde víamos vários jovens a rodar, pular, ao som da música tradicional, e obviamente que nós também lá estávamos.

Depois deste dia em cheio, fomos para dentro do pavilhão, ouvir e cantar algumas músicas, onde criámos uma união de lenços entre as vigarias, símbolo da união e força que se viveu durante este dia…A seguir, fomos ouvir o nosso Cardeal Patriarca D. José Policarpo durante uma sessão de esclarecimento e perguntas, onde falou do papel dos jovens da Igreja e a importância do “ser testemunha”. O nosso Patriarca disse mesmo que: “somos todos simpáticos e bem disposto mas queremos mais do que isso de vós.” E acho que esta frase chamou a atenção a muita gente.Para finalizar a Jornada Diocesana da Juventude, acabou com a Santa Missa, presidida pelo Cardeal Patriarca.

Foi um dia em cheio com muita Alegria, onde deu para se trocar ideias e conhecimentos, e espera-se que para o ano estejamos lá outra vez =) e sempre com esta alegria que há em todos nós.


Algumas opiniões de quem foi a esta jornada diocesana da Juventude:
Chico – Gostei de ver vários jovens reunidos, e ver o que várias paroquias fazem.
Bruno – Gostou do acolhimento do grupo de jovens em relação às Guias e Escuteiros da Europa.
Inês D. – Gostou dos workshops do teatro.Ana D. – Gostou do Burro, do convívio, gostou de estar com os CNE´S (muito simpáticos).
Lígia – Como perdi muito do encontro, esperava mais (pois só estive na parte da tarde).
Vera – Só fui da parte da tarde, foi difícil mas gostei de ouvir o Patriarca, é uma graça poder ouvir o Patriarca.
Ricardo E. – Gostei do convívio que houve, dos workshops, houve interacção entre os grupos e ouvir o Patriarca e saber qual o nosso papel no meio disto tudo.
Rita – Gostei do Almoço, do convívio e da palestra com o patriarca

terça-feira, 1 de abril de 2008

Palavra de Vida de Abril de 2008

“E o fruto da justiça será a paz! A prática da justiça resultará em tranqüilidade e segurança duradouras.” (Is 32,17)

“Até que sobre nós se derrame o espírito que vem do alto. Aí, então, o que era deserto virá a ser um bosque e o que era um bosque será uma floresta.” Assim começa o trecho que contém a Palavra de Vida deste mês. Na segunda metade do século VIII antes de Cristo, o profeta Isaías anuncia um futuro de esperança para a humanidade, de certo modo uma nova criação, um novo “bosque” ou “jardim”, onde moram o direito e a justiça, capazes de gerar paz e segurança. Essa nova era de paz (shalom) será obra do Espírito divino, força vital capaz de renovar a criação; e, ao mesmo tempo, será fruto do respeito pela Aliança, pelo pacto entre Deus e o seu povo e entre os componentes do próprio povo, uma vez que a comunhão com Deus e a comunidade dos homens são realidades inseparáveis.

“E o fruto da justiça será a paz! A prática da justiça resultará em tranqüilidade e segurança duradouras.”

As palavras de Isaías recordam a necessidade de um esforço responsável e sério em respeitar as normas comuns da convivência civil, que impedem o individualismo egoísta e o arbítrio cego, favorecem a coexistência harmoniosa e o trabalho a serviço do bem comum. Mas, será possível viver segundo a justiça e praticar o direito? Sim, com a condição de que se reconheçam todas as outras pessoas como irmãos e irmãs e se veja a humanidade como uma família, no espírito da fraternidade universal. E como é possível enxergá-la assim, sem a presença de um Pai para todos? Ele, por assim dizer, já gravou a fraternidade universal no DNA de cada pessoa. Com efeito, a primeira vontade de um pai é que os filhos se tratem como irmãos e irmãs, que se queiram bem, que se amem. Por isso o “Filho” por excelência, o Irmão de cada homem, veio e nos deixou como norma da vida social o amor mútuo. E o respeito pelas regras da convivência e o cumprimento do próprio dever são expressões do amor. O amor é a norma suprema de toda ação; norma essa que promove a verdadeira justiça e traz a paz. As nações precisam de leis cada vez mais correspondentes às necessidades da vida social e internacional, mas sobretudo precisam de homens e mulheres que no seu íntimo saibam “ordenar” a caridade. Essa “ordem” é justiça, e só nessa ordem as leis têm valor.

“E o fruto da justiça será a paz! A prática da justiça resultará em tranqüilidade e segurança duradouras.”

Como viveremos, então, a Palavra de Vida durante este mês? Empenhando-nos ainda mais nos deveres profissionais, na ética, na honestidade, na legalidade. Reconhecendo os outros como pessoas da mesma família que esperam de nós atenção, respeito, proximidade solidária. Se você colocar a caridade mútua e contínua (que precede todas as coisas) na base da sua vida, nos seus relacionamentos com o próximo, como a mais completa expressão do seu amor para com Deus, então a sua justiça será realmente agradável a Deus.
“E o fruto da justiça será a paz! A prática da justiça resultará em tranqüilidade e segurança duradouras.”
No sul da Itália, um guarda civil com sua família decidiu morar, por opção de solidariedade para com as pessoas menos privilegiadas da cidade, num dos bairros novos que estavam surgindo: ruas sem asfalto, ausência de iluminação pública, de rede de água e de esgoto; serviços de assistência social e transporte público, nem pensar. “Procuramos criar com todas as famílias e cada habitante do bairro uma relação de conhecimento e de diálogo”, diz ele, “tentando sanar a fratura existente entre os cidadãos e a administração pública. Aos poucos, os cerca de 3.000 habitantes do bairro se tornaram agentes ativos no relacionamento com as instituições públicas, por meio de um comitê criado com esse objetivo. Chegaram a conseguir da administração regional a aprovação de uma verba significativa para a recuperação do bairro, que agora é um bairro-modelo, tendo criado até atividades de formação para representantes de todos os comitês de bairro da cidade”.

Chiara Lubich